segunda-feira, 8 de abril de 2013

O Homem do Carro Cinza


 
Nota: este conto é de autoria de uma amiga, mas dei uma pequena contribuição com sugestões.


Contei a mamãe sobre o homem do carro cinza, mas ela me respondeu que não queria saber, que já tinha problemas demais com que se preocupar, que estava cheia de minhas conversas fúteis, cheia de mim. Acrescentou que eu devia era arranjar um emprego, trazer dinheiro pra casa. Ela esquecia que eu tinha apenas quinze anos de idade e ainda estava no colégio. Ela estava desesperada porque às vezes faltava dinheiro em casa até para comprar comida.
O homem do carro cinza era rico. E ele sempre me oferecia carona. Era quando eu deixava a escola, por volta das cinco da tarde. Quando eu virava certa esquina, lá estava o luxuoso carro cinza estacionado, pintura reluzente e vidros fumê. Era um lindo carro, mas me dava medo. Às vezes eu o via deixar o prédio onde ele trabalhava, aquele enorme prédio de escritórios. Eu o via sorridente e elegante em seu terno de executivo. Ao passar por ele, eu já sabia que seria observada, atentamente examinada por aqueles olhos azuis, olhos indecentes. Eu apertava meus livros contra os seios e passava séria, fingindo não vê-lo. Mas o carro me alcançava no meio da rua, antes do ponto de ônibus. Ele não queria que as pessoas o vissem me convidando a entrar.
- É só uma carona, menina!
- Não quero; obrigada!
Engraçado que, quando entrei no carro pela primeira vez, não tive mais medo. Pelo contrário, por alguma razão senti-me segura! E era ele que tremia, era ele que parecia se apavorar. Sorria-me como se eu lhe tivesse dado um presente maravilhoso. Tive certeza de que aquele homem estava em minhas mãos e sorri com uma perversa sensação de poder. Só me incomodavam aqueles seus olhos azuis, sorridentes e lascivos, sobre meus seios, minhas coxas. A saia do colégio era tão curta!
Daquele dia em diante não precisei mais apanhar ônibus depois das aulas. O carro cinza ia me deixar todas as tardes em frente à porta da minha casa. Mamãe só notou isso uma semana depois. Ela quis saber quem era o sujeito grisalho do carro.
- Fisgou um dos seus professores, foi?
- A senhora não se lembra do tal moço esquisito que lhe falei? Aquele do carro cinza?
- Sim...mas não é velho demais pra você?!
- Um pouco, mas...
- È rico?
- Oh! Sim!
      - Então está bem.

Mamãe nunca quis saber o que homem fazia comigo. Nada me perguntava. Não soube que ele me levara para uma casa distante da cidade. Uma casa de serra, entre árvores, quase um esconderijo.
A decoração da casa é rústica, mas há muito conforto e está tudo arrumado e limpo. Mal entramos e já sou agarrada de surpresa. Não adianta eu lhe pedir calma. Ele quer um beijo. É a primeira vez que devo beijar um homem tão mais velho! Sou cordata e lhe ofereço os lábios. Ele me beija e me aperta com força. Tento ser esperta, mas ele exige minha língua. Acabo cedendo e me pego gostando da sensação de ter minha língua fortemente sugada. Descubro assustada que perdi todas as forças e que não serei capaz de resistir a qualquer coisa que ele deseje de mim!
Suas mãos passeiam por minhas costas, descem e agarram meu traseiro. Ele descobre como sou macia ali e solta um grosso gemido enquanto me apalpa. Dentro de suas calças há uma coisa se movendo. Ele me suspende pelas nádegas. Está num estado de febre e me devora com beijos, beijos na minha boca, no rosto, no pescoço, nos ombros... Tenho plena consciência de seu pênis crescendo dentro de suas calças E sei também que estou molhada.
 O momento chegou, mas antes tenho que lhe falar do dinheiro. Estamos em pé no meio da sala e ele se detém, me olha surpreso, confuso. Faço um pequeno drama falando de papai doente no hospital, da minha mãe desempregada, das nossas dificuldades todas. Quando parece que vou chorar, ele me faz sentar no sofá, tentando me consolar, claramente comovido. Diz que compreende, que quer me ajudar. Vou ter meu dinheiro, ele promete. Fico agradecida, levanto-me feliz e lhe dou um beijo, dessa vez sem negar-lhe minha língua.
Ele arranca minha saia e blusa. Atira-as longe. Estou coberta apenas por minha calcinha de algodão branca. Numa reação instintiva e infantil, faço um gesto para tapar meus seios com as mãos. Ele me olha sorridente. Aproxima-se de mim. Deixo meus braços caírem livres. Ele pode ver o que deseja. Meus seios são pequenos, mas recebo elogios e reajo lhe dando um sorriso.
Logo em seguida, tenho um dos seios preso em sua boca. Estou dando de mamar a um homem com idade de ser meu pai. Isso me excita e agrada de um modo que não sei descrever. Só sei que é prazeroso e de alguma forma me faz sentir que tenho algum poder sobre esse homem belo e estranho.
De repente, ele me suspende e me carrega nos braços para um quarto. Sou jogada sobre uma enorme cama. Gosto dessa violência. Observo-o despir-se apressado. Estou de joelhos na cama. Sorrio tentando parecer calma, mas por dentro estou em pânico. Não quero que ele descubra meu medo. Gostaria de ser mais experiente e saber tudo o que devo fazer.
Ele traz o pênis ereto para mim. A pele em volta é muito branca e as veias azuis aparecem grossas. O cogumelo vermelho na ponta é a coisa mais esquisita e fascinante que já vi. Ele o aproxima de minha boca e o esfrega em meus lábios depois de me fazer ajoelhar. Ordena que eu o chupe me obrigando a abrir a boca. Não sei bem como fazê-lo, mas deixo que entre e chupo como ele vai me ensinando. O membro se torna  grosso demais para meus lábios e sinto dores nas bochechas.
Agora estou de quatro no chão e ele sentado na borda da cama. Tento demonstrar alguma habilidade e lambo todo o pênis e as bolas como uma gata, lentamente, delicadamente. Olho para ele e vejo seu sorriso de aprovação. Ele diz que estou aprendendo rápido.
Sua enorme mão afaga minhas nádegas enquanto minha boca tenta agradá-lo. Ele invade minha calcinha e desliza os dedos entre minhas coxas. Logo agarra meu sexo e o aperta, delicadamente. Sinto-me inchar bem no lugar que ele me toca. Solto um gemido e revelo o quanto estou excitada e disposta. Mas ele não tem pressa ainda. Está tendo prazer em apenas me tocar, em me ver naquele estado de excitação.  Esqueço de chupá-lo para me concentrar na massagem deliciosa que ele faz sobre meus grandes lábios e ao redor do meu clitóris. É como se soubesse exatamente como me tocar. Aperto uma coxa contra a outra, mordo os lábios, reprimo um grito de prazer.
Para meu horror, a ponta de um dedo toca as bordas do meu ânus. Fico paralisada, em suspense, sem entender o que está acontecendo. Então o dedo pressiona no centro do orifício e eu me jogo ao chão, ficando sentada, talvez com mais vergonha do que medo.
Ele me apanha, me tranquiliza e me faz deitar de costas sobre a cama. Puxa minha calcinha e fico inteiramente nua. Segura meus tornozelos e suspende minhas pernas. Meus pés ficam em seus ombros, meus joelhos dobram e quase tocam meus seios. Sou dobrada ao meio como uma boneca de borracha até meu sexo se projetar na direção do pênis. Sinto-o encaixar-se entre os grandes lábios. Fecho os olhos, com medo. Imagino que vou sofrer muitas dores, mas, quando o membro escorrega e me abre, a dor é pequena. O prazer que segue é insuportável. Ele mal me penetrou e já estou nos limites de um orgasmo.
No dia seguinte, aproximando-se o final da tarde, apenas meu corpo está na sala de aula. Eu mesma estou longe dali, perdida num mundo de fantasias, ansiosa, esperando a sirene anunciar que estou livre para ir e entrar no carro cinza de novo. Antecipo os prazeres desse dia. O que ele fará comigo hoje? Ele havia me prometido ensinar tudo! Tudo que uma mulher só aprende depois de muitos amantes. Então fantasio delícias, loucuras e prazeres proibidos para minha pouca idade. Mas também penso no dinheiro. Vou lhe pedir mais dinheiro. Precisamos de muito dinheiro em casa.
- Você está me saindo uma putinha muito cara! ele reclama.
Mas está de bom-humor e assina um cheque generoso. Quero agradecer-lhe imediatamente e me curvo para abrir o zíper de sua calça. O pênis fica em minha boca durante o resto da viagem.
Ele me agarra mal entramos na casa. Desta vez me sinto suja porque joguei vôlei com as amigas no intervalo das aulas. Estou suada entre as pernas e peço para tomar um banho antes de fazermos amor. Ele não permite e me prende nos braços quando tento correr para o banheiro. Diz que gosta do meu cheiro assim. Temos uma pequena luta. Ele me chacoalha e no final estou de joelhos, minha calcinha rolada até as coxas. Ele me faz girar, abre minhas nádegas e me beija bem no centro delas. Tenho vergonha porque devo estar cheirando forte. Mas ele já está  alucinado e,  antes que eu possa reagir, lambe meu ânus. Além de surpresa, dessa vez fico um pouco enojada. Mas não posso fazer nada! Ele parece um porco fuçando e lambendo tudo, de cima a baixo. Quando a ponta de sua língua me penetra um pouco na pequena entrada, percebo que estou gostando de tudo aquilo! Esqueço que estou suja e deixo que ele me desfrute como lhe agrada.
Agora está louco e me bate com força na bunda. Grita loucuras, me xinga. Procura meu sexo e morde. Apanho novamente e sou mordida também nas dobras das nádegas. Depois volto a sentir a língua lambendo o vale do meu traseiro, intrometendo-se no pequeno orifício novamente. Ele parece não saber o que fazer com meu corpo. Beija-me mais uma vez, chupa meu sexo com violência e depois fica minutos com a cara enfiada no meu traseiro.
Sou forçada a ficar de quatro no sofá, fecho os olhos e aguardo ansiosa. Levo mais pancadas nas nádegas e sou instruída a mantê-las empinadas. Obedeço, mas me assusto quando a ponta do pênis toca a abertura menor. Sou avisada de última hora:
- Vou te fazer gozar por trás!
Não sei bem o que pensar disso. Tenho medo de doer demais ou de me fazer algum mal. Digo-lhe apenas que não quero, mas ele argumenta, diz que vai me dar muito prazer assim. Reluto mais um pouco e ameaço fugir. Ele me segura firme, não me deixa virar. Está decidido e insiste tanto que me sinto obrigada a ceder. Lembro que recebi muito dinheiro nesse dia e considero justo deixá-lo fazer o que deseja. Aceito a idéia e não luto mais. Permaneço de quatro, nervosa, mas calada e imóvel. Ele vem por trás e sinto a rigidez de seu membro forçando entrada no meu ânus. Apesar de assustada e da dor, não resisto. Apenas solto gemidos e peço-lhe calma. Com algum esforço, ele rompe a resistência inicial. Ele me penetra lentamente, mas com firmeza, sem pena de mim, que não paro de reclamar e choramingar. Enquanto choro, ele continua a penetrar-me, ao mesmo tempo me consolando e dizendo obscenidades. Revela sua tara por bunda de meninas como eu. Fico surpresa comigo mesma porque me sinto excitada com a situação, e até mesmo com a dor. Estou tendo um prazer infernal e começo a xingá-lo de “velho nojento”. Grito alto, dou um escândalo com berros de “ais” e xingamentos.


- Acaba logo, seu porco! não agüento mais!
Nessa hora ele me puxa pelos cabelos, faz deles uma rédea e me cavalga forte ao mesmo tempo que rosna depravações incompreensíveis para mim. Só pára por um instante, quando choro pra valer. Mas o pênis fica dentro. Ele me manda rebolar, mas não o obedeço, por birra. Meu ânus arde, lateja. Só sinto algum alívio quando ele se retira inteiramente de dentro de mim. Após mais um castigo, sinto-me lambuzada entre as nádegas e o escuto grunir e gemer.
No caminho de volta, não consigo me livrar da sensação de ainda tê-lo atolado em meu reto. Digo-lhe que nunca mais permitirei ser enrabada novamente. Ele me consola, diz que vai me dar presentes, promete me dar tudo que eu queira se continuar sendo uma boa menina. Aprecio a idéia e dou um sorriso. Ele vê como mudei de humor rápido e me chama de “putinha cara” novamente.
O carro estaciona em frente a minha casa. Trocamos beijos de boa noite. Salto pra calçada contente e entro em casa com o dinheiro que mamãe tanto espera de mim.