segunda-feira, 30 de junho de 2014

Sem Saída

Só quando entrei no elevador e me virei foi que me dei conta de que era Maria a pessoa detrás de mim.
- Professor! ela gritou de alegria ao me ver.
Apenas esperei o pulo sobre meu pescoço e o abraço. Ela era uma jovem extremamente alegre e agitada, cheia de exageros teatrais. Fui laçado por seus braços com a força de quem sentiu uma enorme saudade. Apesar de não ser muito brilhante em sala de aula, coitada, era uma simpatia de moça! E tão gostosinha de se ficar olhando! Mais ainda nos vestidinhos curtos que frequentemente usava. Cheguei até a lhe presentear com notas que não merecia. Talvez por isso mesmo, por minha generosidade, é que me dava um abração toda vez que me encontrava por acaso em algum lugar. Jogava os peitões em cima de mim e me amarrotava todo. Me apertava tanto que me tirava o fôlego.
A Maria demonstrava uma verdadeira adoração por mim. Acontece que eu nunca lhe dera muitos motivos para tanta amizade. Era um encanto de moça, mas eu apreciava mais o respeito e a reputação de que gozava na faculdade como professor respeitável. Intimidades com alunas deslumbradas estava fora de questão, principalmente com alunas carinhosas e atraentes como aquela Maria. Eu a considerava um verdadeiro perigo.
A porta do elevador fechou. Ninguém mais havia entrado. Começamos a subir. Meu destino era a biblioteca no último andar do bloco. Pesquisava para um trabalho importante que deveria terminar antes das férias.
- Maria! Calma! eu lhe pedi, sorrindo sem jeito, soltando minha pasta no chão e tentando fazer com que largasse meu pescoço.
Ela me soltou e afastou-se um pouco para me olhar com um sorrisão bonito no rosto muito jovem. Que morena interessante! Mas um fruto proibido para um velho professor na minha situação.
- Ah! Professorzinho! O senhor voltou! falou entusiasmada, e me abraçou de novo, dessa vez apenas passando um braço em torno da minha cintura.
- Não, não se anime. Não estou de volta ainda.
- Ah! quando o senhor retorna? O que faz por aqui?
Eu ia lhe responder, falar da minha pesquisa, quando aconteceu o inesperado. As luzes piscaram e se apagaram. Ao mesmo tempo, o elevador deu um tranco e parou.
- Que foi isso? ouvi a voz da garota perguntar no escuro, assustada.
- Queda de energia...
- Mais outro apagão daqueles?
- Deus queira que não!
- Aposto que sim... estamos presos?
Estávamos. E não havia muito o que fazer. Era mantermos a calma até a energia ser reestabelecida.
Com o susto, Maria procurara minha mão e agora a apertava nervosamente.
- Fique calma, eu disse, mas eu mesmo me sentia apreensivo.
Quanto tempo poderíamos ficar encaixotados ali? Encontrar-se preso num elevador é uma experiência bastante desagradável. Sabe-se que mais cedo ou mais tarde a porta vai se abrir, mas mesmo assim a sensação é a de quem foi esquecido pelo resto do mundo. É quase como ser enterrado vivo. Só quem passou por tal terror sabe, e no escuro então... é horrível!
Alguns minutos depois ainda estávamos na mesma dificuldade, presos, sufocados pela escuridão, e já fazendo especulações pessimistas.
- Professor?
- Sim...
- É arriscado demorar horas... estou com medo!
Maria Naturalmente acabou me abraçando. Acolhi-a. E assim permanecemos, aguardando algum tipo de socorro ou a simples recuperação da força elétrica.
Aquelas circunstâncias ruins foram tomando um sentido mais agradável na minha mente perversa. Preso num elevador com uma mocinha vulnerável, assustada, e tudo isso num escuro de não se ver nada. E como ela cheirava bem! Assim tão próxima, seu calor irradiando pro meu corpo, o contato com a maciez dos seios... tive uma ereção.
- É apagão mesmo... está demorando, ela resmungou, ainda toda enroscada em mim, como uma gatinha assustada.
O perfume dos seus cabelos misturado a algum odor de suor subia quente e atiçava minhas narinas. Quanto mais eu sentia o cheiro de fêmea jovem, mais eu queria cheirá-la.
Ela se aninhou ainda mais no meu peito e choramingou algumas lamentações. A pretexto de consolá-la, beijei-lhe os cabelos, bem no centro de sua cabeça. Fiz isso uma , duas, três, várias vezes, já quase perdendo o auto-controle.
Quando me dei conta, era eu que passava os braços em volta de sua cintura. Puxava-a contra mim, fazendo o pé de sua barriga roçar no zíper da minha calça.
Quanto tempo já presos ali?
Uns dez minutos? Poderia ser uma espera de horas. Mas ao menos tinha o prazer de ficar apertando o corpo da menina sem precisar temer um escândalo.
Meu pênis endurecera em demasia. Começou a latejar. Uma tortura não poder lhe dar o alívio desejado!
Pensei no vestidinho que Maria estava usando, o qual eu não podia ver no momento, mas antes notara que era de malha preta, curtinho... Como era boa de bunda a minha ex-aluninha!
- Está demorando demais! ela voltou a reclamar.
- Paciência e calma, minha filha! Não podemos fazer muito. Só esperar.
- Eu consigo gritar bem alto... alguém pode vir ajudar.
Ela disse isso bem no instante em que eu descia a mão por suas costas e intencionava apalpar seu traseiro.
- Não grite! Não poderão fazer nada sem a energia.
- O senhor tem razão, ela concordou, encostando a cabeça no meu peito outra vez, dengosa.
Não resisti! Apertei-lhe uma das nádegas.
- Hum!!! professor?! ela gemeu assustada, mas era tarde demais.
Que gostosura de bunda! Foi só levantar um pouco o tecido do vestidinho sem-vergonha e ter acesso à fartura de carnes. Apalpei-a com fúria, quase rasgando a tirinha de tecido enfiada entre as nádegas. Fui empurrado por suas mãos, de leve. Ouvi um grunidinho que dizia “não, não”.
Procurei beijá-la. Ela sacudiu a cabeça de um lado pro outro.
- É só um beijo, minha filha! Deixa, deixa...
Encontrei uma frágil resistência de mãos contra meu peito. Talvez ela não gostasse de beijar coroas, tão novinha ainda! Mas apertei-a com força, dominando-a. Ela amoleceu quando acertei o alvo. Chupei seus lábios. Que saborosa boca! Arranquei-lhe uns beijos desajeitados e ela enfim cedeu. Me oferecia a língua, entregando-se toda, finalmente. Depois precisei ser rude apenas para vencer suas mãos e puxar a calcinha para baixo. Ela me pediu calma. Mas eu tinha uma urgência de tesão descontrolado. Suspendi o vestido, que ficou enrolado na cintura. Desabotoei-me e desci o zíper.
- Me dá umas chupadas antes! eu lhe pedi.
Ela não entendeu ou se fez de desentendida. Obriguei-a a se agachar forçando sua cabeça para baixo.
Então guiei sua cabeça com as duas mãos. Esfreguei o membro teso em seu rosto. Nem um pio ela deu! Tomou a iniciativa e eu só ouvi os estalinhos da língua, lambendo. Depois engoliu meu pau de boa vontade. Embora mal soubesse chupar, mordendo demais e me babando todo, possuía uma delícia de boca que não me fez gozar por pouco.
Após umas poucas mamadas, ordenei que parasse e ficasse de pé.
- Vou te chupar! avisei, e me ajoelhei apressado a sua frente.
Completamente cego do escuro, precisava tatear seu corpo para me guiar melhor. Segurei-a pelas polpas da bunda. Encaixei o queixo entre suas coxas e abocanhei uma buceta gorda e peluda, com pelos ásperos e cheirosos, cheiro morno de virilhas de menina. Como lambi aquela bucetinha ,fazendo força com a língua para abrir sua fenda e lamber mais fundo. Ela dava gemidinhos de tesão, e suas mãos puxavam meu cabelo com força.
- Ui! ui! Não! não! pára, professor! ui!
Uma buceta saborosa como eu nunca havia provado!
- Vira esse cu! eu pedi, fazendo-a girar e ficar com a bunda colada na minha cara.
O cuzinho estava meio fedido mas não me importei. Lambi toda aquela deliciosa rodela de pregas.
Depois de muito lamber seu cu e quase morrer de tesão com os gritinhos que ela soltava, fiquei de pé novamente, por trás dela ainda. Tateei entre suas coxas e encontrei a vulva. Conduzi o pênis para o local e, sem mais delongas, penetrei-a. Escorreguei até a fundo, ouvindo os gemidinhos:
- Hã! hã!
De tão molhada, achei que estivesse mijando em mim. Mas não era mijo, era só desejo vazando da vulva.
Ela se apoiou com as mãos na parede do elevador e se manteve firme contra os empurrões da minha virilha no seu traseiro. Não me contentei em não poder mergulhar mais e mais, senti-la inteira por dentro, devassar seu útero. No meio da violenta foda, ela começou a beliscar minha glande lá no fundo. Gemeu mais alto. Teve umas tremidinhas nas ancas. Senti que me apertava com a buceta mais do que o normal, como se quisesse me prender lá dentro. Retardei meu próprio orgasmo para permitir que ela gozasse o quanto pudesse.
Contudo não resisti por muito tempo. Meu membro oscilou sem controle, latejando forte. Urrei alto e cai sobre suas costas enquanto a segurava firme pelos peitos. Com a força jovem que possuía, sustentou meu peso até eu terminar. Cada jato que explodia no fundo da vagina era um tranco forte que eu dava nas suas costas. Depois quase desfaleci.
Quanto tempo se passara?
- Muito tempo, hein! Acha que alguém vem ajudar?
- Num sei, Professor, ouvi sua voz me responder um pouco tristinha, ou seria envergonhada?
Estávamos sentados no chão do elevador agora, recostados numa parede, exaustos.
Finalmente as luzes se acenderam. Pousemo-nos de pé rapidamente. Maria me sorriu desconcertada e ajeitou o vestidinho e a calcinha entre as nádegas. Vi o quanto nossas roupas estavam suadas e Maria descabelada, o rosto em brasa, vermelho de calor e talvez do vexame daquele momento. Mas não demorou para ela voltar a sorrir naturalmente.
Consertou apressada os cabelos com as mãos. Quando o elevador voltava a subir, ela ainda teve o cuidado de umedecer um dedo com saliva e passar em torno da minha boca, limpando o borrado do seu batom. Imaginem o escândalo se alguém desconfiasse do que tínhamos acabado de fazer naquele elevador!
A porta não demorou a abrir. Saímos aliviados.
Quando minhas férias chegaram ao fim e eu retornei à faculdade, lá estava Maria! E ao me ver de longe, correu sorrindo em minha direção. Ai! Meu Deus...lá íamos nós de novo!

Fim


nota: Escrevi este conto como um desafio proposto por uma amiga. Deixo aqui meus agradecimentos a ela pelo estímulo que tem me dado. Obrigado, querida!

terça-feira, 17 de junho de 2014

Respirando Fundo

A porta do elevador abriu e ela respirou fundo porque finalmente seria obrigada a ficar sozinha com ele. Ninguém mais pra subir junto! Aquelas amigas ingratas haviam armado uma cilada pra ela! Agora eram só os dois, somente ela e ele.
- Está tudo bem? ele perguntou.
- Claro! por que?
- Não está mais com medo de mim?
- Quem disse que eu estava com medo? Nunca estive!
- Se não estiver com vontade de subir, posso te deixar em casa...
- Mas não tem nenhum problema pra mim! Que mal tem em subir pra conversar um pouco?
- Mal algum, claro, ele respondeu e sorriu.
Por um momento pensou em sair correndo. Já estava quase entrando em pânico de novo. Mas respirou fundo e se acalmou um pouco. Dessa vez ia até o fim, custasse o que custasse! Era só seguir os conselhos das amigas: "Apenas respire fundo, relaxe e se solte na hora!"
Respirar fundo, relaxar e se soltar. Relaxar, respirar fundo, se soltar, respirar...Era só fazer isso. Fácil! Só se fosse pra elas que não piravam de medo na hora H.
Quando saiu do elevador, ilesa, deu graças a Deus. Já não aguentava mais aquele olhar dele, silencioso, sorrindo, como se fosse divertido vê-la roer as unhas até a raiz. Pelo menos estava sendo um perfeito cavalheiro até ali. Ainda não tinha dado aquela sorte com outros homens. Os outros caras eram sempre tão apressados e tarados! Ele, não; ele era paciente, educado, e...lindo! Se com ele não desse certo, ia ser com quem?! Era ele ou ia desistir de vez. Não queria completar vinte e cinco anos virgem! Bem, não propriamente virgem, pois as cenouras na frente do espelho deviam contar alguma coisa. Ai! cada cenourão! Já estava até ficando viciada nelas! Se com as cenouras era bom, imaginem com a coisa dele! Luana tinha avisado que era grande, pra não ficar nervosa quando visse.
- Você quer beber alguma coisa? ele perguntou quando já estavam sentados no sofá.
- Você tem uísque?
Tomou duas doses grandes de uísque e achou que estava preparada pra enfrentar qualquer coisa. Entretanto, quando ele segurou sua mão, aproximou o rosto e começou a dar beijinhos no canto de sua boca, ela achou que ia passar mal de novo, como da última vez com o outro cara. Porém não desmaiou, graças a Deus! Mas que beijo! Que língua indecente a dele! Como ia respirar fundo, se beijando daquele jeito não respirava de forma alguma?!
Ai! Meu deus! Agora as mãos nos seios, pegando e apertando. Putz! que vergonha! Fosse em outros tempos, já tinha tido um troço. Aquele negócio de respirar fundo e relaxar devia estar dando certo. Agora só faltava se soltar mais.
Mas caramba! ficar passando a mão assim na buceta já era abusar demais pra um primeiro encontro! E agora? Ah! que se dane! Deixa ele pegar! Pega, pega, safado! Nossa! agora lhe tinha subido um calor! Ai! Que tesão! Pega com gosto, cachorro!
Será que ele estava excitado também? Se ela tivesse coragem, pegava no pau dele pra sentir.
Se soltar deve ser isso, fazer o que dá vontade. Queria tanto pegar! Mas quem disse que tinha coragem?!
Deixou apenas a mão ali esquecida sobre a calça dele, perto do zíper. Beijando na boca, com a mão bem pertinho do pau. Por que tinha que ser tão tímida?! Ia pegar mesmo, põxa! Não se aguentava mais. E ele não estava pegando de cheio na buceta dela?! Por que ela não podia tocar ele também?
Ficou passando a mão pela coxa dele, assim, perto da virilha, alisando, devagarinho, acariciando o volume duro, assim meio sem querer. Ah! já era! tava pegando, de mão cheia, com vontade. Cacete! que coisa grossa! Aquilo é que era um cenourão! Ai! elas não iam acreditar! Tava pegando no pau dele!
Porém aquilo não foi nada. A parte de se soltar mesmo foi depois, na cama.
Quando a calcinha rolou até os tornozelos... ai, ai, ai!
Estava tremendo toda! Mas agora já estava decidida! Ia se soltar. Só as pernas que se fechavam sem ela querer. Ele que as abriu a força. Era tão forte!
Então, de pernas abertas também, respirou bem fundo e esperou um instante de olhos fechados. Quando os abriu... que era aquilo?! Não precisava ser tão grande, meu papai do céu! Viu o cenourão fora das calças dele e quase esqueceu de respirar.
Então pediu que ele fosse com calma. Só não revelou que era virgem pra não passar vergonha. Rezou pra ele ser gentil.
E adianta ser gentil tendo um troço daquele tamanho? Quando entrou, ela quase grita. Ai, ai, exagerado! Que cenourão! Sorte que já estava com um tesão que a molhava toda. Doeu, mas foi só no começo. Logo foi ficando bom, cada vez melhor.
Sentindo ele entre as pernas, entupindo-a toda assim, indo e vindo, entrando e saindo, entrando e saindo...assim, assim, assim...bem gostoso... anhã! anhã! que vontade de gemer bem alto, muito alto. Putz! Que delícia!
Em seguida de quatro. Pra que de quatro?! Não queria, mas ele obrigou. Ah! pra aquilo. Pra ficar vendo a bunda dela e metendo o dedo. Safado! Sonso! Com o cenourão na xoxota e levando dedada atrás o tempo todo. Nervosa ou não, não podia fazer nada pra evitar. E agora dedada com cuspe! Ia meter ali também?! Vixe! Já tinha enfiado muita cenoura no cu, mas nenhuma grande como aquela! Deixava ou não? ai! que dúvida! Hum! que vontade de deixar! Mas logo na primeira vez?!
E como não deixar? Se ele era bravo e insistente?
- E se doer?
- Eu tiro.
- Tira mesmo?
- Confia!
- Você jura?
- Juro a você!
Respirando fundo de bunda pra cima e...hum...ãh...ãh...devegar...ai! pára, pára...Ah! Cachorro mentiroso!!!! Nem se comoveu com os gemidos dela. E nem tirou coisa alguma! Segurou-a firme e meteu sem dó, devagar é verdade, mas não tirou, não! Se ela não estivesse doida de tesão, teria soltado um berro e gritado por socorro.
Ai! que coisa louca o que estava sentindo! dar o cu assim meio a força lhe tava dando um tesão! E que vontade incontrolável de xingá-lo! E também de gemer bem alto! Gemer de dor e tesão. Ai, ai! Exagerado! Ui, gostoso!
Se as amigas soubessem! Estava dando o cu bem gostoso pro safado! Nossa! E essa vontade de gritar! Putz! Que loucura! Se não fosse tímida, gemia bem alto. Se não fosse a vergonha, ia gemer gostoso igual àquelas atrizes pornôs, bem vulgar e tesuda. Sempre teve vontade: “ Aiiii! Aiiii! Mete, safado! Come meu cu, come, seu putoo! Aiii! Aiiii!”
Perto de gozar não se controlou, e o que era só pensamento saiu pela boca, bem alto, muito alto, mas tão alto que ele lhe tapou a boca com a mão pra abafar o escândalo que ela estava dando. De boca tapada, dominada por ele, sentiu ainda mais tesão e gozou. Finalmente! Mas será que não tinha se soltado até demais?!
- E suas amigas tinham me dito que você era tímida! ele comentou no carro quando a levava pra casa.
- Tímida?! eu?! Mentira delas; nunca fui!
Fim

terça-feira, 3 de junho de 2014

E Agora, Jéssica?

     Costumávamos ir tomar banho no açude Pitaguary aos domingos. Geralmente um grupo de mais ou menos seis ou sete jovens. Sempre tomávamos o atalho da barragem. Um caminho arriscado, pois a barragem é alta, e o piso de concreto, escorregadio devido ao lodo.
     Estávamos todos acostumados a passar por ali, apesar do perigo. A Jéssica, não. Ela era novata na turma. Recém-chegada ao nosso bairro, fazia ainda as primeiras amizades.
     Ao ver o abismo, a garota recusou-se a nos seguir. Tremia de medo. Todos nós tentamos convencê-la de que não havia tanto risco assim. Ela não queria saber. Empacou, imóvel como uma jumenta teimosa. Alguém quis puxá-la pelo braço, mas ela berrou e lutou. Enfim foi solta e ficou choramingando sem sair do lugar. Queria voltar pra casa.
      Depois de tanto insistirmos com a medrosa, sem resultado, concordamos que a solução era alguém ir com ela pelo outro caminho. E como ela era objeto de disputa entre mim e meu melhor amigo, o Francisco, ficamos nós dois com a nossa cobiçada “amiga”. O resto da turma seguiu em frente. Nós três retornamos pra trilha da serra.   

     Jéssica caminhava entre mim e o meu amigo. Íamos conversando mais alegres do que o normal por conta de algumas cervejas tomadas antes. O Francisco, que  era naturalmente grosso e mal-humorado (o contrário de mim), estava divertido na ocasião. Ele passou o braço pela cintura da garota a puxou pra si. Eu o imitei porque também me achava com o mesmo direito. Iniciamos uma luta, quase um cabo-de-guerra com o corpo da menina. Ela deu risadas e pediu calma. Perguntei-lhe de qual dos dois ela mais gostava. Respondeu que dos dois, mas apenas como amigos. Não queria namorar ninguém sério ainda.
     Caminhamos assim abraçados. Ela se divertiu com nossas brincadeiras. Era pressionada a favorecer um de nós. Quem beijava melhor? Quem era mais bonito? Com quem ela casaria?
- Assim vocês me deixam louca! Já disse que gosto dos dois! Mas não pra namorar!
- Pra que então? perguntei.
- Pra ser amigos, ora!
     Gostávamos da idéia de “amigos” dela. Era a nossa única amiga no bairro que permitia beijos na boca e amassos com muita sacanagem. Só não aceitava transar. Alegava ser ainda virgem. Brincava conosco dizendo que estava pensando no nosso caso. E assim ia nos enrolando.
     O Francisco foi quem teve a idéia: 
- Vamos até a Pedra dos Índios. Fica lá em cima. De lá dá pra ver tudo, até nosso bairro!
- Mas não tem índio aqui, tem?! a medrosa perguntou.
     Expliquei:
- Há ainda descendentes de Pitaguarys por aqui. É por isso que este lugar se chama Pitaguary.
     Ela se animou pra ir até a tal pedra. Subimos mais ainda.
     Chegando à grande rocha, Jéssica se encantou com a vista dali de cima. Olhava de uma ponta a outra, distraída com a beleza do lugar. Eu e meu amigo não dávamos a mínima pra aquela chatice verde. Nosso interesse era só a menina. Era loirinha,  mais alta do que baixa. Prendia os cabelos num rabo de cavalo à tenista. O pescoço comprido aparecia nu, alvo e lindo.  Naquele dia usava uma mini-saia branca de praia, bem curta. Quando o vento soprava por trás, apareciam as bochechas da bunda transbordando do biquíni vermelho.
      O Francisco se aproximou e com a mão apertou uma das nádegas gordinhas. Ela não se importou. Permaneceu concentrada na paisagem. Aproximei-me também. Ficamos os três lado a lado, ela no meio. Agarrei a outra banda do traseiro. Cada um agarrou seu pedaço de bunda.
     Apontamos coisas pra ela lá em baixo. Sorria e se admirava de tudo. Enquanto isso, duas mãos sem-vergonhas lhe aplicavam uma massagem por trás. E que bunda boa de se apertar e maltratar! Redondinha e macia na mão da gente!
- Ali foi por onde viemos, Jéssica! eu disse indicando o caminho lá em baixo, apontando com a mão esquerda enquanto a direita se ocupava de coisa mais interessante.
- Sim! como andamos! complicado chegar aqui!
     Meu amigo começou a brincar com os nós do top do biquini, nas costas dela. Eu mostrei onde ficava uma antiga igreja e o cemitério, bem ao longe.
- Cemitério?! Credo!
Fez cara feia pro cemitério, mas sorriu quando minha mão suspendeu a saia e se enfiou por baixo, entre as coxas.
     Toquei de manso no montinho da buceta.  
- Sabia, Jéssica? aqui é uma reserva indígena.
Fiquei fazendo uns carinhos muito de leve, sentindo o relevo da fenda e dos grandes lábios.
- E a gente pode ficar aqui? ela perguntou. Não dá problema?
- Dá nada!
Meu parceiro havia conseguido desatar o top. Ela o sustentou nos seios com um braço.
Por trás, enfiei a mão no biquíni, tendo contato direto com a pele da bunda. 
- Não é bonito aqui, Jéssica?
     Respondeu que sim apenas balançando a cabeça. Desci mais, partindo as nádegas com os dedos. Avancei e alcancei uma buceta depilada, apenas com alguns pentelhos na frente. Eu estava com quase todo o braço enfiado por trás no seu biquíni. Ela permaneceu tranquila. 
- Esse lugar é incrível, ela comentou, e deu um tapa de leve nas mãos do Francisco porque ele tentava retirar o top de cima dos seios.
- Incrível mesmo! concordei.
- Pára! ela pediu ao Francisco, que puxava o top com força; de mim não reclamava.   
Depois de brincar pela fenda, meus dedos subiram e se enfiaram entre as polpas da bunda.
- Ali tem umas casas de índios, apontou o Francisco, tentando distraí-la.
Afundei os dedos e tateei as preguinhas do ânus. Estava suado devido à caminhada.  
 Senti suas nádegas se contraírem, apertando meus dedos. Porém continuou quieta.  Apenas olhava tudo o que íamos lhe apontando da paisagem. Nesse ponto, eu já tinha uma senhora ereção dentro da cueca.
- Viu como valeu a pena vir, Jéssica? perguntei olhando pro seu rosto de perfil, mas com o dedo lá, no lugarzinho mais escondido dela.  
- Hum hum, ela concordou.  
     Francisco não desistia de arrancar-lhe o top. Ela ria da brincadeira dele, mas não cedia.
 A ponta do meu dedo encaixou na covinha do orifício.
Ela mordeu um lábio.
- Valeu mesmo! eu repeti sem saber mais nem o que estava dizendo.
Quando ela relaxou, não resisti. Endureci o indicador e lhe dei uma leve cutucada. A ponta do dedo abriu o anelzinho suado e a penetrou.
- Ai! ela gritou num pulinho pra frente.
Então se virou zangada e ajeitando o biquíni na bunda:
- Ah! não! Vocês dois já estão abusando demais!
 Abriu passagem entre nós empurrando nossos peitos com os cotovelos. 
O Francisco me olhou atravessado. Eu tinha espantado a presa.
Corremos atrás dela. Retomamos a trilha. Logo ríamos juntos novamente. Quando  nossas mãos atacaram de novo, ela nos avisou:
- Olha, gente, eu não vou fazer nada com vocês dois, viu?
- Hei! Ninguém tá te forçando a nada. Relaxa, galega! o grosso do Francisco se apressou em cortá-la; “galega” era um apelido que só ele usava. 
- Acho bom mesmo!
- Se continuar chata assim eu te jogo lá em baixo, eu ameacei.
Ela fez força pra não rir, mas sorriu. Não era de ficar zangada por muito tempo. Então duvidou de mim.
- Duvida que eu jogo?!
- Duvido!
- Me ajuda aqui, cara!
Ela soltou um berro desesperado e se debateu quando a levantamos pelos braços. Mas não cumprimos a ameaça. Seguimos pela trilha no meio do mato, todos de bom-humor.
   
     Num certo ponto, nosso amigo parou, deu uns três passos na direção da encosta e anunciou, naquele seu jeitão rude e tosco:
- Arre! m’ermão! não aguento mais! a cerveja quer sair. Vou mijar!

     E o cara não teve o menor pudor. Arrancou o membro abrutalhado de dentro da cueca e o sacudiu bem na nossa frente. Ele era um moreno bonito e roludo. Imediatamente olhei de rabo de olho pra nossa amiga, pra ver sua reação. Ela não tinha desviado o olhar como geralmente as moças fazem numa situação dessas, nem que seja pra fingir vergonha. Pelo contrário; continuou observando a canalhice dele de olho bem vivo. Só depois de passado um instante foi que se lembrou de protestar:
- Nossa! que mal-educado!
E ficou balançando a cabeça em reprovação.
     Enquanto urinava e fazia uma poça amarelada na areia, ele ria, sem se importar com ninguém. Urinava tranquilo mostrando aquele seu risinho canalha. 
- Vira pra lá, animal! Respeita ao menos a menina! eu o censurei.
- Respeita, é? ele perguntou todo debochado.
Me parecia mais rude do que o normal. Achei que fosse efeito das bebidas. 
- Deixa, Régis! Gente sem educação é assim, mesmo!
- E de tão ofendida tu ainda continua aí olhando, né, galega?
- Nem me interessa ver isso! ela retrucou e virou o  rosto pra longe da cena. 
Foi então que ele riu pra valer, e soltou:
-  Também, tu já viu um montão de vezes, né? ficou até acostumada...
Fiquei um pouco surpreso ao ouvir isso.
- Como é?! perguntei.
 - Ela já viu minha rola, brother! e até já chupou. Ela adora chupar. Conta logo pra ele, galega! Deixa de palhaçada!
     O Francisco era meu melhor amigo e nunca me escondia nada. Fiquei surpreso daqueles segredos entre os dois. Olhei pra Jéssica. Ela foi rápida em se defender:
- Ele só pode estar bêbado!
E em seguida, aparentando a maior tranquilidade, passou a roer as unhas com a sua melhor cara de inocente.
      O nosso triângulo era um fato claro e bem aceito entre nós três. E a Jéssica era fogosa e desinibida. Mas descobrir que ela estava fazendo até chupeta nele?!... e eu sendo bobo e ficando pra trás?! Era inevitável sentir uma pontada de raiva e ciúme. Mas disfarcei:
- Isso é entre vocês dois. Vamos indo!
- Tá vendo o que você fez? Você deixou ele com raiva de mim! Era isso que você queria?! Tá aí! Conseguiu!
- Ah! resmungou ele sacudindo a mão e virando a cara com um gesto de quem não dava a mínima.
     Se eu conhecia bem meu amigo, era certo que ele já devia andar sufocado por esconder aqueles “detalhes” de mim.
     Retomamos a caminhada. A trilha agora descia suavemente fazendo curvas em direção ao açude.
     O Francisco tinha tomado a dianteira e ia andando sem dizer palavra. A garota caminhava ao meu lado e também não arriscava abrir a boca. Segurava meu braço com as duas mãos, carinhosamente. Claro que só queria me adular pra compensar algum tipo de culpa.
     Caminhamos os três calados. O clima alegre de antes havia mudado. Eu estava aborrecido com as novidades, e eles sabiam disso. Meu amigo já estava tendo direitos a benefícios exclusivos com a cachorra. Já era cliente vip. E eu só no plano básico dos beijos na boca e as passadas de mãos na buceta! Às vezes me deixava chupar os peitos e pegava no meu pau por cima das roupas. Mas qualquer coisa além disso era proibida. Pedia que eu fosse com calma. Éramos apenas amigos e não devíamos ir muito além daquelas brincadeiras  e bla bla bla. Só com o Francisco que era diferente! Por quê?!
     Já perto da margem do açude. Não consegui mais me controlar. Segurei-a pelo braço e arrastei-a na direção do mato.
- Ai! ela gemeu.
- Anda vem! eu ordenei enquanto a segurava firme e a puxava  para uma picada no mato.
- Calma! a gente vai pra onde?! ela perguntou assustada.
- Bem aqui! Vem!
Ela veio calada, meio arrastada, aos tropeções. O Francisco nos acompanhou atrás. O caminho era estreito e coberto de folhas e galhos que batiam em nossas cabeças.  
- Pra onde a gente vai, hein? ela insistiu, nervosa, após mais uns passos.
- Aqui está bom! eu disse.
Era um lugar onde o mato formava quase uma caverna escondida. O solo já era da mesma areia amarela e macia das margens do açude.
- Vem, Jéssica! Agora é minha vez!
     Segurei e balancei o cacete já meio duro.
- Chupa aí, Jéssica! Tu não gosta de chupar?! Então aproveita! Anda!
Ela tinha o semblante perturbado,  mas fixava meu cacete  com um brilho de interesse nos olhos. Olhou pro Francisco rapidamente, voltou a observar minha pica pendendo meio dura, e em seguida, apontando um dedo pro meu amigo:
- E ele vai ficar olhando?
- Qual o problema, garota?! ele resmungou.
- Somente se  ele não ficar aí olhando! exigiu.
- Não enrola! eu falei já sem paciência, e segurei-a pela cabeça e por um braço, obrigando-a a se ajoelhar na minha frente.
- Ai! calma!
- Vai! chupa!
     Depois disso, não houve mais discussão. Quando percebi, a garota já me abocanhava. De joelhos e obediente. Começou a fazer uma pressão gostosa com a língua e o céu da boca. Fui às alturas. Entesei de vez.
      A chupadora mamava gostoso, num ritmo lento, constante. De olhos fechados, com uma expressão de prazer no rosto. Olhei pro meu amigo. Ele ria debochado e apertava o pau endurecido dentro do calção.
      Quando ela vinha pra engolir até o tronco, o nariz alongado chegava a encostar nos meus pentelhos. Depois se afastava com a boca aberta pra tomar fôlego, os lábios escorrendo baba, e a cara toda vermelha. Abria os grandes olhos claros, castanhos, e os levantava rapidamente pra mim. Depois se concentrava no caralhão teso, pingando baba, roçando seu nariz. Apertava-o em sua mãozinha e logo retomava a chupação, no mesmo ritmo doce e suave. 
- Isso... não pára...vai...vou gozar, eu murmurei quando senti o gozo subindo.
Ela continuou mamando calada.
   Chupou, chupou e, quando me dei conta, eu já estava gozando, gozando pra me acabar, respirando só pela boca e urrando de prazer. Prendia-a pelas orelhas. Esporrava no fundo de sua goela sem ter noção de mais nada ao redor.
    Soltei-a e afinal e me afastei, cambaleando, zonzo.
     Deitei de costas na areia por uns instantes e assim permaneci, recuperando as forças, de olhos fechados.
 Minutos depois, escutei a voz da Jéssica reclamando:
- Pára, Francisco! Não quero!
E em seguida ele argumentando:
- Porra! tu já fez tanta putaria com a gente e ainda fica bancando a difícil!
- Me solta! Pára com isso!
Abri os olhos. O Francisco abraçava a garota por trás. Porém ele não estava sendo violento, apenas insistente.  A saia dela já jogada na areia. Ele forçava o biquíni pra baixo. Ela lutava pra se manter vestida.
Levantei-me subindo o calção. Antes que eu dissesse alguma coisa, ela se queixou pra mim:
- Olha aqui esse doido querendo me comer à força! Eu não disse que ele estava bêbado?
 Ele levantou a cabeça. Estava sorridente. Não me pareceu tão embriagado.
- Tá difícil, cara! Tá difícil! meu amigo se lamentou, e em seguida beijou a menina no pescoço várias vezes, segurando-a pelos peitos.
- Olha isso! Eu mereço? ela perguntou sorrindo, toda derretida com aquela grosseria carinhosa dele.   
     Ela gostava do jeitão louco do Francisco. Era assim, forçando a barra, que ele ia conseguindo vencer aos poucos as últimas resistências dela. Ele a xingava e até humilhava, mas ela não se incomodava. Acho que gostava até mais dele, que era cafajeste, do que de mim. 
     Decidi que era hora de termos uma conversa séria com a garota. Empurrei meu amigo pra libertá-la. Ele a largou.
     Ela resmungou alguma coisa contra ele e ajeitou o biquíni em cima e em baixo.
     - E então, Jéssica? iniciei. O que falta pra tu dar pra gente?
Ela sorriu, mas não quis responder. Ficou calada um instante. E depois desconversou:
- Já tá na hora de ir andando! Olha só o tempão que a gente perdeu aqui!
     Olhava na direção da trilha. Quis passar, mas eu não deixava. Começamos a discutir. Meu amigo me apoiou em tudo.  Despejamos todos os argumentos sobre ela. Estava nos provocando fazia tempos. Divertia-se com os dois de uma vez, mas não dava o que mais desejávamos. Era pura provocação. Uma noite ficava com um; na seguinte, com o outro. Às vezes, na mesma noite, passava na casa de um e depois ia beijar o outro às escondidas nos cantos escuros da rua. Aceitava quase todo tipo de sacanagem, menos transar pra valer. Depois de tudo, o que ainda faltava? Por que não se entregar aos dois caras mais legais que ela conhecia no bairro?
- Dar pros dois?! Vocês são loucos?! Eu sou virgem! Não vou dar pra dois logo na primeira vez, não!
- Então escolhe um, porra! o Francisco sugeriu nervoso.
- Nada a ver! eu gosto dos dois... mas não pra transar ainda.
- Aí! galega...olha só... esse teu papo furado não tá colando mais! se decide logo!
- Não podemos conversar sobre isso outro dia? O pessoal tá esperando a gente faz tempo... já devem estar pensando bobagens de mim!
- Todo mundo sabe que tu tá ficando com nós dois; isso não é segredo!
- Mas eu não quero ficar falada!
- É disso que tu tem medo? ele perguntou.
- Também...
- E o que mais? 
- Ah! gente! Vamos embora, por favor! Já me arrependi de ter vindo com vocês pra cá!
O Francisco bufou, passou as mãos pela cara e ficou todo vermelho. Perdia a paciência.
- Tu quer casar  virgem, Jéssica?! é isso? Só pode tá de brincadeira!
- Eu vou indo! ela avisou e tentou passar por mim. O Francisco a segurou pelo braço.
- Não vai, não!
     Ela olhou pra cima e suspirou com impaciência. Queria ir embora. Mas estava cercada por dois caras decididos e cheios de más intenções. Eu e ele pensávamos igual naquele instante.  O lugar escondido, apenas nós três, uma oportunidade rara demais pra deixarmos passar assim tão fácil.     
- E aí, Jéssica? o que tu decide? eu falei depois de ela ter  refletido um longo tempo de cabeça baixa.
- Vocês vão mesmo me forçar a transar? perguntou já meio derrotada.
     E de novo baixou a cabeça. Tinha um jeitinho triste que já dava pena. Eu estava pra desistir. A garota não queria dar. O que podíamos fazer? Só se partíssemos pra violência.
    Mas o Francisco era o cara mais sacana e mente suja do mundo. De repente mudou de atitude. Chegou mais pertinho dela por trás, todo manhoso e disse quase sussurrando no seu ouvido:
- Então, galega... tu não quer perder o cabaço, mas... olha só... e se a gente meter só no teu cu?
     Ao ouvir isso, ela virou o rosto pra ele, de olho arregalado. Sorriu e ao mesmo tempo franziu a testa. Tinha ficado completamente sem graça, vermelha. Não sabia nem o que responder. Apenas sorria calada e meio encolhida.
- E então, galega? responde!
Ela finalmente teve coragem pra abrir a boca:
- Não, Francisco! Não...de jeito nenhum...
- Qual o problema? Tu não já fez quase tudo? Se não quer perder o cabaço, deixa atrás então!
- Eu deixo gozar na minha boca de novo se quiserem, mas isso, não!
- Por que não, galega?
- Porque não!    
Eu olhava pra ele  e via ao mesmo tempo o tesão e a raiva crescendo nos seus gestos. Parecia que a qualquer instante ia saltar sobre ela pra esganá-la ou violentá-la.
- Jéssica! tu vai negar até isso?! Qual é?! É só no cu, porra!
     Ela só balançava a cabeça, dizendo baixinho  “não, não”.
O Francisco tinha um jeito todo dele de conseguir o que desejava das garotas. Com ele era no vai-ou-racha. Sempre arriscava tudo. Jogava pesado. Uma das armas dele era a chantagem. Era um moreno charmoso, bonito. Quando sentia que uma menina estava na dele, abusava. Com a Jéssica não foi diferente.
- Porra! ele gritou alto de repente, abrindo os braços musculosos e mostrando as veias do pescoço. Pois vai pra puta que te pariu, garota!!! Vamo nessa, cara! Deixa essa filha puta aí sozinha!
     Dito isso, praticamente me arrastou pelo braço. Acompanhei-o porque já estava mesmo pra desistir.
      Não era a primeira vez que ele explodia assim com ela. Mas dessa tinha passado um pouco do ponto. Mesmo assim, antes que a gente se afastasse demais, ouvimos a pobrezinha chamar:
- Hei! calma, gente! Espera aí! ela disse com uma voz toda meiga.
Paramos. Ela veio andando devagarinho na nossa direção. Quando chegou bem perto, ficou olhando pra um, depois pro outro, com seus grandes olhos claros. Hesitou, hesitou e afinal falou, toda tímida:
- Tudo bem...eu deixo...
     Minutos depois, estávamos novamente os três metidos no mato. Já tínhamos perdido a noção do tempo decorrido. Uma grande preocupação da Jéssica era a de que nossos amigos viessem nos procurar e nos flagrassem ali naquele esconderijo, que aliás nem era tão escondido assim. Qualquer pessoa que desviasse da trilha, entrasse na picada e desse uns poucos passos, veria a cena: uma moça se apoiando num galho de árvore, de bunda nua e empinada na direção de um de um sujeito todo nu e de pau duro.
- E se aparece alguém, hein? 
- Não vem ninguém, porra! Fica quieta! o Francisco falou baixo.
Então deu uma cusparada nos dedos e os passou entre as nádegas da garota.
- Mete só um pouquinho, Francisco! Por favor! ela implorou já toda chorosa.
     Eu observava tudo de perto, de olho escancarado. Não conseguia parar de apertar meu cacete de tanto tesão.
Ele abriu a bunda da garota. Apareceu só uma rodinha pregueada, da mesma cor delicada dos lábios dela. Ele encostou a glande no pequeno orifício e o cuspe escorreu. Quando pressionou pra valer , a Jéssica fez uma careta de dor e deu um salto pra frente.
- Ai! não, não! dói demais!
O Francisco era malvado e canalha. Ficou apertando a cabeça do cacete e rindo em silêncio enquanto a menina fazia cara feia. 
     Tivemos o maior trabalho pra acalmá-la e deixá-la menos tensa. Era mesmo bem medrosa e chorona. Só depois de muita lábia e papo-furado foi que ela cedeu.
Virou outra vez o bundão pro canalha e aguardou toda nervosa, de olhão arregalado e apreensivo. Meu amigo mal roçava a glande no anelzinho, ela franzia a testa e se contraía toda, ameaçando desistir.
     O Francisco era experiente. Ficou dando lambidinhas com a glande em torno do cu virgem. Pincelava-o e acariciava a buceta com os dedos ao mesmo tempo. Ela relaxou. Ele  passou a dar  umas leves cutucadas. Melava de cuspe e pressionava. De leve no começo. Depois com mais força. A menina gemia. Ele a obrigava a aguentar firme, com o bundão branco arreganhado pra ele.
      Em pouco tempo, a rodinha  já estava se abrindo. Ele desengatava  e o cu da Jéssica permanecia aberto um segundo e fechava. Até que nem fechava mais. Estava quase arrombado.  O problema era que ele tinha uma pica grossa e cabeçuda. Cada vez que forçava entrada, a garota gritava e pedia pra parar. Ele a xingava e a obrigava a ficar na posição. A coitada até tentou ajudar arregannhando o cu com as duas mãos. Mas era apertada demais. A gente via até a beirada do ânus mudando de cor, arroxeando.
     A essas alturas eu me masturbava. Não me aguentava de tesão.
    A vara do Francisco também já estava sofrendo. Ficou inchada em torno da cabeça.
    Depois de muito tentar, de muito judiar do cuzinho da coitadinha, sem conseguir penetrá-la como queria, ele desistiu. Mas bateu uma punheta encaixando a cabeça da rola na entrada  quase arrombada, que abria e fechava, certamente latejando de dor.
     Gozou. O creme branco escorreu, lambuzou o cu e pingou pela buceta. Não suportei o tesão e gozei de imediato vendo aquilo. 
Finalmente livre, a garota ficou reclamando e fazendo carinha de choro. Mas o sacana ainda avisou:   
- Na volta eu vou tentar de novo, galega!
- Só depois de mim! eu protestei, já com ciúmes e raiva novamente. É minha vez, porra!
- Tá bem, gente! na volta. Mas vamos indo, por favor! ela implorou.
Mostrava-se mais preocupada agora com os nossos amigos, o que podiam estar pensando, ou até fazendo em relação a nossa longa demora dentro da mata.
     Descemos pela estradinha e finalmente chegamos ao nosso destino. Nossos amigos comentaram sobre a demora. Demos uma desculpa qualquer e eles engoliram sem muitas perguntas.
  A parte frustrante dessa história toda foi que, no final, não houve  volta alguma pela trilha da serra! A filha da mãe da Jéssica, apesar do medo, preferiu enfrentar o perigo da barragem a se meter com nós dois de novo no mato.
    Dias depois, porém, não escapou.  

Fim