sábado, 18 de maio de 2013

Quem Pega Entende


 
     Sabe aquela situação chata de ônibus lotado em que você vai sentado no lado do corredor, e chega um macho feio e começa a se esfregar no teu ombro? Quem já pegou lotação sabe do que estou falando. Não é porque o  cara queira ficar roçando em você, ainda mais quando você é outro macho, por menos feio que seja. A culpa é da falta de espaço, das pessoas que passam por trás e empurram o infeliz pra cima de você. E cada curva que o ônibus faz é aquela coisa desagradável de sentir o pau do outro no corpo, às vezes vem bem perto da tua cara. Se você é macho violento, dá até briga.

     Pois bem, naquela noite, quando eu voltava pra casa depois da faculdade, aconteceu isso comigo. Não exatamente assim, graças a Deus! Foi o inverso disso, na verdade. Não era macho feio, não; era fêmea bonita, cheirosa, de buceta grande e estufada numa calça de malha. Bem no meu ombro, roçando o tempo todo. Às vezes, quando alguém a empurrava atrás, chegava mesmo a esfregar tudo na minha cara.

     - Desculpe!

     Eu sorria e a desculpava. Mas vinha uma curva mais forte e... outra bucetada bem na minha cara!

     - Ai! desculpe!

     Buceta carnuda e cheirosa, no ombro e na cara. Não é pra desculpar, é pra agradecer!

     Não era nenhuma menininha, não. Nem dava pra adivinhar a idade precisamente. Talvez menos de quarenta. A barriguinha era saliente, mas sexy, barriguinha de mulher madura e boa, muito boa. Quase idade pra ser minha mãe. Mas vocês conhecem aquele tipo de mulher madura que tem cara de moça boba e inocente? Pois era ela, loira original, com olhos claros e pintinhas marrons pipocando pelo pescoço. Notei esses detalhes só minutos mais tarde, pois a buceta gordinha no meu ombro me tomava toda a atenção.

     Eu ficava torcendo pra vir de novo perto do meu nariz, e, quando vinha, eu dava aquela aspirada discreta, porém bem funda. Cheiro de xoxota bem cuidada, mas suadinha depois de um dia inteiro de trabalho. Aroma gostoso que só homem de verdade sente e sabe apreciar. Simplesmente inebriante, de enlouquecer!
     Dentro das minhas calças, o incômodo de ficar de pau duro com os pelos presos no prepúcio. E a vergonha de dar aquela ajeitada. Se pusesse a mão sobre a calça, chamaria a atenção pelo volume. Fiquei cobrindo com os livros, fechando os olhos como se cochilasse, o cacete saltando dentro da cueca cada vez que a buceta era esfregada com força em meu braço.

     E depois de um tempo, o pedido de desculpa era só com um sorriso. No ônibus lotado, uma linguagem só de sorrisos, ambígua, constrangida e insinuante ao mesmo tempo. Carinha de inocente ou de sonsa? Difícil de dizer. O melhor era me comportar e não pensar bobagens.

     Quanta distração a minha! Não tinha notado que ela se matava pra se equilibrar e segurar duas enormes sacolas de shopping. Culpa da bucetona colada no meu ombro, que me absorvia completamente. Falta grave também foi não lhe ter cedido o assento, pobrezinha! Eu que sempre fui um cavalheiro estava sendo um mal-educado.

     Levantei-me rápido e lhe ofereci o lugar. Deu-me outro sorriso pra agradecer, um sorriso quente, sincero, desses capazes de te deixar com vontade de se apaixonar.  
     Porém, pra que ela se sentasse, foi aquela dificuldade. Tanta gente nos imprensando que ela ficou meio entalada entre mim e o ferro do banco. A mulher do lado afastando as pernas pra ela passar, mas sem ela conseguir. Ficou presa assim por alguns segundos, com o bundão gostoso encaixado no meu pau e a buceta espremida contra o ferro do assento. Fazendo força pra se desentalar, machucava meu pau já muito duro, fazendo-o rolar dentro da cueca, arrancando de vez aquele último pelinho que tinha ficado preso.
      Posição constrangedora: eu de pau duro colado nela por trás, e ela com a buceta presa no ferro. Por alguns segundos ficou assim, levando ferro na frente e pau duro atrás.
     Quando enfim conseguiu se sentar, levantou a cabeça e me deu outro sorriso, agora com o rosto muito corado, talvez pelo embaraço que tinha passado, talvez por ter sentido a rola dura na bunda, talvez só pelo esforço que fizera pelo aperto.

     Então era isso, papéis invertidos agora. Ela sentada comodamente e eu de pé com o pau muito perto de seu rosto. Se eu não tivesse conseguido ajeitar as coisas dentro da cueca, o volume teria ficado evidente demais e eu teria passado um enorme vexame, mas enorme mesmo
     Ônibus em hora de pico é assim. Quem está acostumado entende e perdoa tudo. Quem não está reclama. Homens brigam entre si, mulheres fazem escândalos e acusam de tarado um pobre trabalhador inocente. O balanço das curvas te joga pra lá e pra cá, e você tem que fazer muita força pra não esmagar as outras pessoas. Vocês, que andam de carro pela cidade e nunca precisaram apanhar um ônibus lotado, sejam muito gratos a Deus!
Eu fazia muita força pra não encostar nela, pra evitar qualquer mal-entendido, mas era difícil. Me deram um empurrão e meu pau quase entra no ombro dela. Depois não consegui mais me afastar e o contato se prolongou. Com o pau duro roçando no bracinho loiro, pensei que acabaria sendo acusado de sacanagem. Mas não. Ela devia saber que era sem eu querer. Era sem querer também que eu caia pra frente e o pau às vezes batia no rosto dela.
Mas não reclamava, só me dava sorrisos meio sem graça, e depois se abanava por causa do calor.
Naquela noite, se não tivesse sido por ela, eu teria me arrependido de ter saído mais cedo da faculdade e entrado naquela lata de sardinha tão cheia. É que não queria perder o jogo da seleção faltando alguns meses pra começar a Copa do Mundo.

     Em pouco tempo ela se levantou. Ia descer. O ônibus estava menos lotado agora. Mas, pra passar por mim, ela se complicou de novo. O bundão roçou na minha virilha e quase me desequilibra. Se você tem bunda grande, é assim em ônibus lotado. Fica entalada fácil. E não reclame se tem um cabra atrás de você na posição de te enrabar; não é culpa dele.

     Depois que se adiantou uns dois passos, olhou pra trás e me deu um último sorriso. De agradecimento ou de despedida? Talvez os dois. Se eu fosse maldoso, ia pensar que era algum tipo de convite. Mas não era maldoso e interpretei de outro jeito.



     Entretanto, não sei de onde me veio a coragem que me fez dar um jeito de ir pra perto dela e ficar atrás. Em breve ela desceria do ônibus e me passou pela cabeça descer também, mesmo estando ainda longe do meu bairro. Ela tinha duas grandes sacolas e pensei que pudesse pedir pra ajudar a levá-las até sua casa. Seria um bom pretexto, não?

     Aconteceu, porém, que o ônibus ficou parado num pequeno engarrafamento e eu fiquei ali atrás dela sem nada falar. As pessoas começaram a empurrar minhas costas e novamente me vi obrigado a colar no rabão gostoso. Só que dessa vez o contato foi muito mais próximo e íntimo.
     Nossas cabeças ficaram bem juntinhas. Parecia até coisa de namorados se agarrando, apaixonados. Dava pra sentir o perfume gostoso dos cabelos loiros, e pra ver de perto as pintinhas em volta do pescoço. Pescocinho branco e levemente suado, mas cheiroso, irresistível! Minha vontade era de beijar, ou morder. Contentei-me em ficar apenas cheirando e quase babando atrás. Olhando pra baixo, só via nossos corpos unidos, ela quase abraçada por mim, com aquela bunda macia pressionando meu pênis, já duro, óbvio, fazendo de mim um safado descarado.
     As pessoas ficavam empurrando minhas costas, me jogando contra ela, que estava entalada e não conseguia ir mais pra frente. O pau muito duro, dessa vez meio pra fora da cueca, ameaçava romper a calça. Era difícil ela não o sentir entre as nádegas, se afundando no rego da bunda. Perdi o controle e comecei a empurrar de propósito, com força, sem me importar se ela ia se virar e me dar um tapa na cara.
     Nada de tapa. Ela devia imaginar que era sem querer, que, se estava duro, era por uma reação masculina inevitável. Coisa de ônibus lotado. Só quem pega lotação entende.

     Engarrafamento pequeno, mas que durou um tempo bom, muito bom. Meu cacete entrando no traseiro e ela lá, sem reagir ou reclamar. Pensei que era mesmo uma mulher muito compreensiva. Não queria acreditar que ela estivesse gostando da esfregação, pois não parecia o tipo de mulher pra tanto. Mas às vezes até parecia que a bunda vinha mais pra trás pra me sentir melhor. E quando ela se movia, dava a impressão de se esfregar sensualmente em mim. Só que, olhando assim de perfil, coitada! parecia-me distraída, como se estivesse com o pensamento longe dali, inocente, sem ter consciência de estar sofrendo um abuso. Tem mulher que é assim, distraída, avoada. Outras são tão inocentes que demoram a perceber que estão abusando delas. E com um bundão macio daqueles, naquele empurra-empurra, era possível que nem estivesse percebendo a rola dura dentro das minhas calças. Ou talvez já estivesse acostumada com a situação e não desse muita importância se um cara tirava uma casquinha. Fosse o que fosse, o fato é que eu estava me esbaldando naquele rabão redondo e ela não reagia.
      Eu só queria ter a certeza! Só precisava receber um sinal mais concreto pra saber o que fazer. Se eu tivesse a certeza, desceria do ônibus junto com ela. Iria aonde ela me levasse. Talvez à casa dela, se morasse sozinha. Ou a um motel, ou até qualquer local público mais reservado. Em qualquer lugar que fosse, eu desfrutaria aquela maravilha e poderia até morrer depois que já estaria satisfeito da vida. Se eu pudesse beijar aquele pescoço branco e suado ainda aquela noite, se pudesse passar os braços em volta daquela cintura, se pudesse tirar aquela calça e me ajoelhar por trás pra enfiar a cara naquela gostosura de bunda...

     Mulher mais velha! Ah! sempre tive tara por elas. E gostosas então! Me fazem fantasiar loucuras. Mulher madura e resolvida sabe o que é bom, não têm frescuras. Já quebraram todos os tabus, ou quase todos. Há aquelas, porém, que ainda precisam aprender, ou que ainda não desabrocharam completamente. Gosto dessas também, das inocentes, pra eu ter o prazer de ensiná-las. Como aquela, com carinha de boba, meio distraída, talvez só um pouquinho maliciosa.

     Aquela bunda colada em mim... me agradava fantasiar que era a bunda de uma dessas mulheres mais velhas que ainda não experimentaram todos os prazeres, e que só estão esperando o homem certo pra se entregarem plenamente. Eu seria o cara certo pra ela naquela noite. Iria obrigá-la a fazer o que sempre desejou, mas nunca teve coragem de tentar. Desceria aquela sua calça colante e ficaria louco com o cheiro da calcinha suada enfiada no rabo maravilhoso. Calcinha de um dia inteiro de trabalho, toda enfiada no traseiro, meio melada com os sucos da xoxota, cheirando forte, deliciosamente forte. Comeria aquela bunda com a língua, morderia a buceta, fuçaria como um porco em toda sua intimidade. Virgem ou não, meteria naquele rabo a noite toda, até ela implorar pra que eu parasse. E se não fosse virgem, melhor ainda, pra não me dar o trabalho de ficar consolando, ou tendo delicadezas quando a vontade é de dar uns bons tapões  no traseiro.
     Fantasiei essas loucuras esfregando o pau naquela bunda! Por pouco não gozei dentro das calças.

     Finalmente ela se afastou. O ônibus tinha parado, e as pessoas desciam. Dei um passo pro lado pra dar passagem pra quem vinha de trás. Observei-a de longe, e ainda esperava que ela me desse aquele sinal mais claro, uma última olhada pra trás talvez, ou talvez outro sorriso daqueles. Mas ela foi descendo sem se virar. Não vi mais o sorriso bonito.

     Melhor era esquecer e ir pra casa. Se isso fosse estória inventada, teria sido muito fácil descer com ela e segui-la, pois em estórias inventadas tudo é possível e, se você quer, não fica frustrado e se sentindo sozinho. Mas a realidade é diferente. Você não sai assim atrás de uma estranha, perseguindo-a no meio da noite por um bairro desconhecido só porque você imaginou que ela te deu mole dentro do ônibus! Não é bem assim que acontece na vida real. Você precisa de uma certa garantia, na falta de uma palavra, ao menos um gesto que convide sem equívoco.

     Bem, ao menos era isso que eu pensava na época. Não quis acreditar que aquela mulher estivesse mesmo disposta a dar pra mim, eu, um completo estranho pra ela. Quais as chances de ser real? muito poucas!

     Então deixei que ela se fosse. Segui o bom-senso e esperei o ônibus partir. Ia assistir ao jogo da seleção, ver o Ronaldinho Gaúcho jogar mal de novo com a camisa amarela, e ouvir o crápula do Galvão Bueno discutir com o Arnaldo.

     O ônibus partiu. Corri pra janela, já sentindo saudades daquele seu cheiro. Então a vi, já distante, ficando eternamente pra trás, parada com as sacolas na mão, meio indecisa sobre que rumo tomar, parecendo até que procurava por alguém entre aqueles que haviam descido.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O Homem do Carro Cinza


 
Nota: este conto é de autoria de uma amiga, mas dei uma pequena contribuição com sugestões.


Contei a mamãe sobre o homem do carro cinza, mas ela me respondeu que não queria saber, que já tinha problemas demais com que se preocupar, que estava cheia de minhas conversas fúteis, cheia de mim. Acrescentou que eu devia era arranjar um emprego, trazer dinheiro pra casa. Ela esquecia que eu tinha apenas quinze anos de idade e ainda estava no colégio. Ela estava desesperada porque às vezes faltava dinheiro em casa até para comprar comida.
O homem do carro cinza era rico. E ele sempre me oferecia carona. Era quando eu deixava a escola, por volta das cinco da tarde. Quando eu virava certa esquina, lá estava o luxuoso carro cinza estacionado, pintura reluzente e vidros fumê. Era um lindo carro, mas me dava medo. Às vezes eu o via deixar o prédio onde ele trabalhava, aquele enorme prédio de escritórios. Eu o via sorridente e elegante em seu terno de executivo. Ao passar por ele, eu já sabia que seria observada, atentamente examinada por aqueles olhos azuis, olhos indecentes. Eu apertava meus livros contra os seios e passava séria, fingindo não vê-lo. Mas o carro me alcançava no meio da rua, antes do ponto de ônibus. Ele não queria que as pessoas o vissem me convidando a entrar.
- É só uma carona, menina!
- Não quero; obrigada!
Engraçado que, quando entrei no carro pela primeira vez, não tive mais medo. Pelo contrário, por alguma razão senti-me segura! E era ele que tremia, era ele que parecia se apavorar. Sorria-me como se eu lhe tivesse dado um presente maravilhoso. Tive certeza de que aquele homem estava em minhas mãos e sorri com uma perversa sensação de poder. Só me incomodavam aqueles seus olhos azuis, sorridentes e lascivos, sobre meus seios, minhas coxas. A saia do colégio era tão curta!
Daquele dia em diante não precisei mais apanhar ônibus depois das aulas. O carro cinza ia me deixar todas as tardes em frente à porta da minha casa. Mamãe só notou isso uma semana depois. Ela quis saber quem era o sujeito grisalho do carro.
- Fisgou um dos seus professores, foi?
- A senhora não se lembra do tal moço esquisito que lhe falei? Aquele do carro cinza?
- Sim...mas não é velho demais pra você?!
- Um pouco, mas...
- È rico?
- Oh! Sim!
      - Então está bem.

Mamãe nunca quis saber o que homem fazia comigo. Nada me perguntava. Não soube que ele me levara para uma casa distante da cidade. Uma casa de serra, entre árvores, quase um esconderijo.
A decoração da casa é rústica, mas há muito conforto e está tudo arrumado e limpo. Mal entramos e já sou agarrada de surpresa. Não adianta eu lhe pedir calma. Ele quer um beijo. É a primeira vez que devo beijar um homem tão mais velho! Sou cordata e lhe ofereço os lábios. Ele me beija e me aperta com força. Tento ser esperta, mas ele exige minha língua. Acabo cedendo e me pego gostando da sensação de ter minha língua fortemente sugada. Descubro assustada que perdi todas as forças e que não serei capaz de resistir a qualquer coisa que ele deseje de mim!
Suas mãos passeiam por minhas costas, descem e agarram meu traseiro. Ele descobre como sou macia ali e solta um grosso gemido enquanto me apalpa. Dentro de suas calças há uma coisa se movendo. Ele me suspende pelas nádegas. Está num estado de febre e me devora com beijos, beijos na minha boca, no rosto, no pescoço, nos ombros... Tenho plena consciência de seu pênis crescendo dentro de suas calças E sei também que estou molhada.
 O momento chegou, mas antes tenho que lhe falar do dinheiro. Estamos em pé no meio da sala e ele se detém, me olha surpreso, confuso. Faço um pequeno drama falando de papai doente no hospital, da minha mãe desempregada, das nossas dificuldades todas. Quando parece que vou chorar, ele me faz sentar no sofá, tentando me consolar, claramente comovido. Diz que compreende, que quer me ajudar. Vou ter meu dinheiro, ele promete. Fico agradecida, levanto-me feliz e lhe dou um beijo, dessa vez sem negar-lhe minha língua.
Ele arranca minha saia e blusa. Atira-as longe. Estou coberta apenas por minha calcinha de algodão branca. Numa reação instintiva e infantil, faço um gesto para tapar meus seios com as mãos. Ele me olha sorridente. Aproxima-se de mim. Deixo meus braços caírem livres. Ele pode ver o que deseja. Meus seios são pequenos, mas recebo elogios e reajo lhe dando um sorriso.
Logo em seguida, tenho um dos seios preso em sua boca. Estou dando de mamar a um homem com idade de ser meu pai. Isso me excita e agrada de um modo que não sei descrever. Só sei que é prazeroso e de alguma forma me faz sentir que tenho algum poder sobre esse homem belo e estranho.
De repente, ele me suspende e me carrega nos braços para um quarto. Sou jogada sobre uma enorme cama. Gosto dessa violência. Observo-o despir-se apressado. Estou de joelhos na cama. Sorrio tentando parecer calma, mas por dentro estou em pânico. Não quero que ele descubra meu medo. Gostaria de ser mais experiente e saber tudo o que devo fazer.
Ele traz o pênis ereto para mim. A pele em volta é muito branca e as veias azuis aparecem grossas. O cogumelo vermelho na ponta é a coisa mais esquisita e fascinante que já vi. Ele o aproxima de minha boca e o esfrega em meus lábios depois de me fazer ajoelhar. Ordena que eu o chupe me obrigando a abrir a boca. Não sei bem como fazê-lo, mas deixo que entre e chupo como ele vai me ensinando. O membro se torna  grosso demais para meus lábios e sinto dores nas bochechas.
Agora estou de quatro no chão e ele sentado na borda da cama. Tento demonstrar alguma habilidade e lambo todo o pênis e as bolas como uma gata, lentamente, delicadamente. Olho para ele e vejo seu sorriso de aprovação. Ele diz que estou aprendendo rápido.
Sua enorme mão afaga minhas nádegas enquanto minha boca tenta agradá-lo. Ele invade minha calcinha e desliza os dedos entre minhas coxas. Logo agarra meu sexo e o aperta, delicadamente. Sinto-me inchar bem no lugar que ele me toca. Solto um gemido e revelo o quanto estou excitada e disposta. Mas ele não tem pressa ainda. Está tendo prazer em apenas me tocar, em me ver naquele estado de excitação.  Esqueço de chupá-lo para me concentrar na massagem deliciosa que ele faz sobre meus grandes lábios e ao redor do meu clitóris. É como se soubesse exatamente como me tocar. Aperto uma coxa contra a outra, mordo os lábios, reprimo um grito de prazer.
Para meu horror, a ponta de um dedo toca as bordas do meu ânus. Fico paralisada, em suspense, sem entender o que está acontecendo. Então o dedo pressiona no centro do orifício e eu me jogo ao chão, ficando sentada, talvez com mais vergonha do que medo.
Ele me apanha, me tranquiliza e me faz deitar de costas sobre a cama. Puxa minha calcinha e fico inteiramente nua. Segura meus tornozelos e suspende minhas pernas. Meus pés ficam em seus ombros, meus joelhos dobram e quase tocam meus seios. Sou dobrada ao meio como uma boneca de borracha até meu sexo se projetar na direção do pênis. Sinto-o encaixar-se entre os grandes lábios. Fecho os olhos, com medo. Imagino que vou sofrer muitas dores, mas, quando o membro escorrega e me abre, a dor é pequena. O prazer que segue é insuportável. Ele mal me penetrou e já estou nos limites de um orgasmo.
No dia seguinte, aproximando-se o final da tarde, apenas meu corpo está na sala de aula. Eu mesma estou longe dali, perdida num mundo de fantasias, ansiosa, esperando a sirene anunciar que estou livre para ir e entrar no carro cinza de novo. Antecipo os prazeres desse dia. O que ele fará comigo hoje? Ele havia me prometido ensinar tudo! Tudo que uma mulher só aprende depois de muitos amantes. Então fantasio delícias, loucuras e prazeres proibidos para minha pouca idade. Mas também penso no dinheiro. Vou lhe pedir mais dinheiro. Precisamos de muito dinheiro em casa.
- Você está me saindo uma putinha muito cara! ele reclama.
Mas está de bom-humor e assina um cheque generoso. Quero agradecer-lhe imediatamente e me curvo para abrir o zíper de sua calça. O pênis fica em minha boca durante o resto da viagem.
Ele me agarra mal entramos na casa. Desta vez me sinto suja porque joguei vôlei com as amigas no intervalo das aulas. Estou suada entre as pernas e peço para tomar um banho antes de fazermos amor. Ele não permite e me prende nos braços quando tento correr para o banheiro. Diz que gosta do meu cheiro assim. Temos uma pequena luta. Ele me chacoalha e no final estou de joelhos, minha calcinha rolada até as coxas. Ele me faz girar, abre minhas nádegas e me beija bem no centro delas. Tenho vergonha porque devo estar cheirando forte. Mas ele já está  alucinado e,  antes que eu possa reagir, lambe meu ânus. Além de surpresa, dessa vez fico um pouco enojada. Mas não posso fazer nada! Ele parece um porco fuçando e lambendo tudo, de cima a baixo. Quando a ponta de sua língua me penetra um pouco na pequena entrada, percebo que estou gostando de tudo aquilo! Esqueço que estou suja e deixo que ele me desfrute como lhe agrada.
Agora está louco e me bate com força na bunda. Grita loucuras, me xinga. Procura meu sexo e morde. Apanho novamente e sou mordida também nas dobras das nádegas. Depois volto a sentir a língua lambendo o vale do meu traseiro, intrometendo-se no pequeno orifício novamente. Ele parece não saber o que fazer com meu corpo. Beija-me mais uma vez, chupa meu sexo com violência e depois fica minutos com a cara enfiada no meu traseiro.
Sou forçada a ficar de quatro no sofá, fecho os olhos e aguardo ansiosa. Levo mais pancadas nas nádegas e sou instruída a mantê-las empinadas. Obedeço, mas me assusto quando a ponta do pênis toca a abertura menor. Sou avisada de última hora:
- Vou te fazer gozar por trás!
Não sei bem o que pensar disso. Tenho medo de doer demais ou de me fazer algum mal. Digo-lhe apenas que não quero, mas ele argumenta, diz que vai me dar muito prazer assim. Reluto mais um pouco e ameaço fugir. Ele me segura firme, não me deixa virar. Está decidido e insiste tanto que me sinto obrigada a ceder. Lembro que recebi muito dinheiro nesse dia e considero justo deixá-lo fazer o que deseja. Aceito a idéia e não luto mais. Permaneço de quatro, nervosa, mas calada e imóvel. Ele vem por trás e sinto a rigidez de seu membro forçando entrada no meu ânus. Apesar de assustada e da dor, não resisto. Apenas solto gemidos e peço-lhe calma. Com algum esforço, ele rompe a resistência inicial. Ele me penetra lentamente, mas com firmeza, sem pena de mim, que não paro de reclamar e choramingar. Enquanto choro, ele continua a penetrar-me, ao mesmo tempo me consolando e dizendo obscenidades. Revela sua tara por bunda de meninas como eu. Fico surpresa comigo mesma porque me sinto excitada com a situação, e até mesmo com a dor. Estou tendo um prazer infernal e começo a xingá-lo de “velho nojento”. Grito alto, dou um escândalo com berros de “ais” e xingamentos.


- Acaba logo, seu porco! não agüento mais!
Nessa hora ele me puxa pelos cabelos, faz deles uma rédea e me cavalga forte ao mesmo tempo que rosna depravações incompreensíveis para mim. Só pára por um instante, quando choro pra valer. Mas o pênis fica dentro. Ele me manda rebolar, mas não o obedeço, por birra. Meu ânus arde, lateja. Só sinto algum alívio quando ele se retira inteiramente de dentro de mim. Após mais um castigo, sinto-me lambuzada entre as nádegas e o escuto grunir e gemer.
No caminho de volta, não consigo me livrar da sensação de ainda tê-lo atolado em meu reto. Digo-lhe que nunca mais permitirei ser enrabada novamente. Ele me consola, diz que vai me dar presentes, promete me dar tudo que eu queira se continuar sendo uma boa menina. Aprecio a idéia e dou um sorriso. Ele vê como mudei de humor rápido e me chama de “putinha cara” novamente.
O carro estaciona em frente a minha casa. Trocamos beijos de boa noite. Salto pra calçada contente e entro em casa com o dinheiro que mamãe tanto espera de mim.